terça-feira, 27 de setembro de 2011

6:15

Hoje o dia começou cedo. Após uma noite turbulenta, devo confessar que acordei mil vezes e o algodão no ouvido não me deixava em paz, a viagem matinal serviu para acordar. Sempre gostei de conduzir em estradas vazias, há qualquer coisa de inexplorado numa estrada vazia que me cativa. 
Não sou uma pessoa madrugadora, nunca fui, mas sou uma pessoa dedicada e, por isso, quando é necessário na nossa vida mudarmos as rotinas e tomarmos outros caminhos, temos que aprender a encarar a mudança. Eu gosto de mudanças. Durante algum tempo na minha vida tive aversão a mudanças mas com a cura veio essa nova faceta. Antigamente, não dava um passo fora de casa sem antes estabelecer mil planos. Vivi com a minha "agenda mental" sempre aberta e isso limitou, imenso a minha vida. Nunca tinha tido muita consciência dessa limitação até que anulei a "agenda mental". Alguém muito sábio costumava dizer que o maravilhoso acontecia quando não estávamos à espera.
Temos tendência a correr atrás de tudo. É o nosso instinto de sobrevivência a dizer-nos que temos que correr, lutar para conseguirmos chegar a algum lugar. Em muitos casos é isso que sucede, porém, nem sempre. Por vezes, o segredo passa mesmo por pararmos de correr. Sei que parece comodista mas não é essa a mensagem, DE TODO. Contudo, se andarmos sempre a mil à hora o mais provável é que nunca consigamos apreciar o que temos à nossa volta.
Parece muito carpe diem e nunca fui muito adepta dessas mensagens baratas. Mas as coisas boas da minha vida vieram sem que eu corresse, apareceram e modificaram a minha vida. 
Chamem-lhe o que quiserem, eu continuo a acreditar que lá em cima, está alguém que consegue comandar isto tudo, cá em baixo, muito bem.

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